Um dos principais pilares de “Europa Universalis V” – ao menos se você joga com um país da Europa – é “descobrir” novas terras, colonizá-las e expandir o seu domínio territorial. E, como é de se esperar, a sequência prevista para 4 de novembro traz uma completa repaginação da mecânica. A Paradox divulgou nesta sexta-feira (19) um vídeo que dá uma pincelada geral nas novidades.
Onde até então você podia apenas escolher um “explorador” e enviá-lo em uma missão, “Europa Universalis V” torna o processo um tanto mais complexo. Cada país vai ter um nível mínimo de “exploração” baseado nos seus avanços tecnológicos, presença marítima e população. Países como Portugal, por exemplo, tem muito mais facilidade de estabelecer expedições do que um país com uma economia mais fraca ou uma população menor.
A economia em si é um fator crucial para as explorações de “Europa Universalis V” pois agora você tem um “tempo de preparo” onde toda a expedição coleta recursos essenciais como madeira, materiais para a navegação e reparos do navio. E, dependendo do tamanho da expedição, até mesmo a construção de novos navios.
Quando uma expedição zarpa, o sistema de eventos do jogo pode torná-la uma expedição tranquila, ou uma expedição na qual você pode perder praticamente toda as embarcações. E, ao contrário de “Europa Universalis IV”, você só terá acesso as novas áreas do mapa quando a expedição for concluída e o explorador voltar para o porto.
A verdadeira complexidade começa no processo de colonização. A população indígena, não vai é claro, colaborar com o processo e vai requerer mais esforços da sua nação para colonizar. Já áreas com pouca população podem ter um solo menos fértil ou um clima mais severo para a sua população. “Europa Universalis V” também introduz todo um novo sistema de doenças que vai desacelerar o processo ainda mais.
Outro ponto crucial é a população em si. Como o Grand Strategy utiliza um sistema de população dinâmico, você vai ter que escolher de quais regiões virão os seus colonizadores. Isso não só vai alterar o tamanho da província natal deles, mas influenciar nas políticas e como os colonizadores veem o seu país de origem.
O diário de desenvolvimento também revela que “Europa Universalis V” não vai garantir “imediatamente” uma colônia para você, mas vai haver uma “corrida contra o tempo” já que múltiplos países podem se focar em uma única região. Isso vai, eventualmente, influenciar em diferenças culturais na população e a assinatura de tratados.
Eu não tive muito tempo de explorar o sistema de colonização quando que joguei “Europa Universalis V”, mas eu continuo a ficar assustado com o grau de complexidade dele.
Torço, mas torço muito que a Paradox consiga atingir a ambição dela nesse projeto e não se torne um caos com a IA e um sistema de automação – outra novidade da sequência – que não funciona.
Mais informações sobre o processo de colonização e comércio entre colônias está disponível no fórum da Paradox.