“Indika” é um daqueles projetos que me fazem olhar para a tela bem perto e pensar “Qual é a intenção do autor?”. Na superfície, me aparenta ser um adventure bem linear sobre uma freira que está em uma jornada de autodescoberta e precisa entregar uma carta durante o final do Séc XIX. Agora, o que de fato é o projeto da Odd Metter eu só devo descobrir em 2 de maio — data confirmada para a versão PC. Ele vai estar disponível também para os consoles futuramente.
No papel, o jogo não é nada mais do que você no controle da protagonista Indika que dá nome ao jogo enquanto tem a sua fé testada por desafios sejam eles físicos ou espirituais. A demo que estava disponível no Steam no começo do ano apontou para algo “simples” mas com elementos bastante surreais.
Você, por exemplo, coleta moedas de experiência. Essa experiência é usada para aumentar, por exemplo, a sua “culpa”. Culpa do que, exatamente? Dos pensamentos de Indika? Do que ela sente acerca da sua religião ou algo a mais? Essas decisões estão sendo feitas por Indika ou pelo jogador? Até que ponto eu, como jogador, posso mudar a história da protagonista?
É essa a pergunta que a Odd Matter quer fazer, ou ela é mais profunda? Tudo indica que há muito mais a descobrir sobre “Indika” do que todos os trailers e demo mostraram, mas a Odd Meter não abre a boca para falar nada.
Ele, no entanto, me lembra dois projetos que tenho acompanhado de perto: “BlueSuburbia” e “Player Non Player”. Ambos exploram questões de vida e morte, como nós nos relacionamos com pessoas a nossa volta, e como a nossa experiência de vida interfere (ou não) nesses relacionamentos.
Se Indika conseguir fazer isso, mas para um tema religioso ou até mesmo para algo que abranja um público maior como outros jogos fizeram (olá Nier: Automata), eu já o vou considerar um sucesso.
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