Depois de uma série de betas realizado ao longo de 2024, a Amazing Seasun Games lançou oficialmente o shooter free-to-play “Mecha Break” nesta quarta-feira (2) via Steam. No entanto, a versão “1.0” vem dividindo opiniões na comunidade.
Com modos PvE, PvP, e PvPvE, muitos tem criticado “Mecha Break” pela sua monetização. Componentes que durante o período beta eram gratuitos, como modificação de cor do seu mecha, agora são pagos com uma moeda obtida em jogo ou dinheiro real. Além disso, muitos criticam o valor dos bundles de mechas e personagens especiais, que variam entre R$79,90 até R$287,45.
Dado a natureza free-to-play de “Mecha Break”, eu já imaginaria que haveria algum tipo de monetização, mas a minha experiência com o jogo está sendo bem distinta das críticas feitas pela comunidade. Sim, é chato que as cores são pagas, mas duas partidas foram mais do que suficiente para eu ter dinheiro de sobra para pintar e repintar o meu mecha dezenas de vezes.
Aliás, se a Amazing Seasun Games acertou em cheio em algo, foi na quantidade de mechs gratuitos disponíveis no lançamento. Um total de 12 mechs que possuem diferentes papéis no campo de batalha. De mechs que atuam como suporte e curam os aliados ou que se transformam em gigantescas torres de defesa. Eles são particularmente úteis no modo de “escolta” de carga.
Um dos meus colegas de partida conseguiu dezenas de assistências em uma partida contra outros 6 jogadores, e acho que se não fosse pela presença do mech defendendo constantemente os teríamos perdido.
A minha única grande crítica a “Mecha Break” é que ele, apesar de apresentar um tutorial relativamente conciso, não te dá muitas ferramentas para aprender como o seu mech funciona a não ser durante uma partida. Isso faz com que a curva de aprendizado de certos mechs, especialmente mechs usados para suporte, seja muito mais alta do que a média dos shooters free-to-play.
Outros pormenores que poderiam – e provavelmente vão – ser ajustados é a quantidade de informações na tela e a frequência de diálogo durante uma partida. Houve muitos momentos em que eu me sentia tão sobrecarregado de informações e barulhos que ficava difícil distinguir quem era amigo, inimigo, qual era o meu objetivo ou como completá-lo.
Pessoalmente? Eu recomendo que você de uma chance a “Mecha Break”, ele está bem otimizado, tem servidores na América do Sul, a latência é ótima e ainda tem muito espaço para crescer. Isso sem dizer que esse foi um dos lançamentos menos turbulentos em termos de conexão que eu já vi acontecer em anos.
A Amazing Seasun Games tem um bom jogo em mãos e tudo para crescer, espero que ela saiba disso e consiga explorar o potencial dele.
Veja o trailer da temporada zero, dos modos de jogo disponíveis e mais imagens de “Mecha Break” abaixo: