Pelo visto a Microprose não está interessada em ficar comendo pelas beiradas no mercado de “milsims”. A publisher, que já tem jogos como “Dagger Directive” no catálogo, anunciou nesta semana uma parceria com a “Afterconflict Development” para o shooter “Afterconflict” – de longe um dos títulos mais ambiciosos dela.
O motivo? “Afterconflict” quer abocanhar a mesma fatia de mercado de “Arma Reforger” e tantos outros shooters militares: um possível conflito entre as forças da OTAN e da União Soviética durante a Guerra Fria.
Ainda sem data para ser lançado, mas com uma demo disponível via Steam, “Afterconflict” já chega prometendo o “mundo”, dezenas de armamentos, veículos, balística realista e suporte a mods. Quanto disso vai se tornar realidade? Não se sabe.
A demo que está no Steam, no entanto, é promissora. Limitada a um campo de tiro e armamentos da União Soviética, o game ao menos já acerta em termos de “realismo” no que tange o manuseio das armas e a forma que elas supostamente atuam no campo de batalha. Ou seja, aquela rajada de Kalashnikov é tão recompensadora quanto você imagina.
Outro ponto que também me impressiona bastante é a engine do jogo, feita para ele e que já mostra um bom grau de modularidade. Queria que mais desenvolvedoras seguissem esse caminho ao invés de depender da “Unreal Engine” como tem ocorrido com “Squad”. Sei bem que não é um trabalho simples, mas também simuladores militares não são jogos “simples”.
Agora, se você espera que “Afterconflict” fique pronto em um ou dois anos, é melhor esperar sentado. A própria desenvolvedora já apontou que ele vai ficar no mínimo três anos em acesso antecipado.
A pergunta que não quer calar é: vai existir espaço para ele quando “ARMA 4” for lançado?
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