Você sabe aqueles jogos que chegam sorrateiramente e tomam todo o seu tempo? “Commander Quest”, o autobattler da Flyway Games foi um desses. Disponível no Steam por R$38,49, o jogo recebeu ninguém mais, ninguém menos que Gengis Khan.
O novo general vem com novas habilidades como “Harsh Training” que causa dano nas suas unidades, mas aumenta a velocidade delas e não há limite de uso. Já a “Lone Survivor” é ativada se Gengis Khan receber dano por três ou mais turnos. Isso faz com que o custo de mana de todas as cartas sejam reduzidas em um ou mais pontos de mana. Uma carta que custa 3 pontos de mana, por exemplo, pode custar 0 com a habilidade.
Vale apontar que o personagem só é desbloqueado após vencer a campanha dos humanos ou dos anões. E não me pergunte o que Gengis Khan tem a ver com anões, ok?
E se você está confuso com a premissa, “Commander Quest” é fácil de entender, mas difícil de virar um expert. Com elementos roguelite, cada mapa possui duas ou mais “lanes”. É nelas que você “invoca” as suas unidades. Cada unidade tem um custo de mana respectivo e também habilidades especiais. Você pode, por exemplo, criar um deck só com arqueiros que detonam o oponente antes mesmo dele chegar no seu general — que precisa ficar vivo durante todas as batalhas. Ou, se preferir, construir torres de defesa e ter um exército modesto de tropas bem eficazes no combate corpo a corpo. São dezenas, centenas de combinações fascinantes.
Eu pessoalmente estou adorando essa onda de “autobattlers” com mecânicas mais complexas. Vide “Songs of Conquest” e “Commander Quest”. Eles não chegam a se tornar deckbuilders mas ao mesmo tempo tem uma camada de complexidade na medida certa para eu não me sentir entediado.
Veja o trailer mais recente de “Commander Quest” abaixo. E, como de praxe, recomendo você testar a demo que está disponível via Steam.