Sabe o que me deixa feliz? Ver o processo de desenvolvimento de jogos, por mais simples e bobo que seja. Adoro quando as empresas mostram a parte “cru” e como ela evolui à medida que outras partes são implementadas. É o que o novo diário de desenvolvimento do shooter “Painkiller”, publicado nesta semana, entra em detalhes.
O vídeo de pouco mais de 4 minutos revela que a Anshar tinha inicialmente começado com mapas mais abertos e arenas de combate que abrangiam múltiplas áreas.
Como o jogo tem uma forte ênfase no modo coop, a desenvolvedora preferiu reduzir o tamanho dos mapas e fazer com que as arenas fossem mais frenéticas e permitissem o afunilamento de inimigos. Aquela combinação perfeita para carnificina.
Do pouco que eu joguei da demo, disponível até 20 de outubro pelo Steam Next Fest, foi a decisão correta. “Painkiller” pode não ser o “reboot” que muitos imaginam, mas ele é certamente sangrento e tem uma seleção fantástica de armas.
O que pode vir a ser o “ame ou odeie” do jogo é o sistema de upgrades que utiliza cartas de tarot para buffs passivos, e a presença de personagens que tem habilidades e atributos distintos. O sistema que está na demo fez o contrário, me animou pela possibilidade de sinergias.
Minha única interação com os jogos produzidos pela Anshar Studios foi Gamedec e é um tremendo RPG que passou batido por muita gente, então eu estou no mínimo curioso para ver como a equipe vai moldar a campanha do shooter. Ainda não sei se terei uma crítica no ar até o lançamento do jogo, mas ele já está no meu radar — ainda mais depois de jogar a demo. Recomendo que faça também.
Veja o trailer de desenvolvimento abaixo:





