Assumo não ter achado Tiny Metal nada de especial quando o joguei pela primeira vez; era uma singela homenagem a Advance Wars, e uma muito bem-feita por acaso (apesar da repetição constante das falas dos personagens. Full Metal Rumble, a sua continuação prevista para lançamento em 11 de julho no PC e Nintendo Switch, aparentemente refina muito bem a fórmula.
Além de novas unidades, que já foge do estilo clássico de Advance Wars, a continuação terá 39 missões, 77 mapas de batalha e 21 mapas online. Por que tal número é importante? Não só pela questão do conteúdo, mas também pelo fato que o primeiro Tiny Metal era relativamente curto e não fazia um bom uso do seu arsenal de unidades. Muitas táticas podiam ser repetidamente aplicadas em vários mapas, o que tornava a dificuldade totalmente trivial.
Depois da minha imensa decepção com a fraca diferenciação das facções de Wargroove, e o fato de a Chucklefish ainda não ter sequer dado uma data para a liberação do kit para a criação de mods, acho que a Area 35 tem uma ótima oportunidade tornar Full Metal Rumble um sucesso maior do que o Tiny Metal original. E, quem sabe, fugir da sombra de Advance Wars.