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Análise – Prime World

Lucas Moura por Lucas Moura
10 de outubro de 2013
em Análises, Artigos
0
Prime World

Com a quantidade enorme de MOBAs por aí, Prime World consegue se destacar não pela quantidade de heróis, tampouco pelo seu modo principal, mas sim os seus modos alternativos.

Lançado em 2012 pela Nival, criadora de Steel Storm 2 e Prime World Defenders, Prime World oferece um modo peculiar para um MOBA. Ao invés de liberar heróis por meio de compra, você tem de melhorar o seu castelo para ter acesso a eles.

É estranho, pois você tem que ir quase todo o dia para “cuidar” da sua cidade, pegar os mantimentos gerados, etc. Pra mim, é massante, é sem graça e poderia não existir. Tem quem gosta, porém. No geral não faz mal nem bem a Prime World.

Prime World

Então, é um farmville dos mobas? Pode se dizer que sim. De começo, você recebe instruções sobre como é o modo de jogo principal, como adicionar construções em seu reino, o que elas fazem e tudo mais.

Perto de outros games, que mal oferecem alguma coisa concreta, é um ótimo tutorial, mas não o suficiente para tornar o jogador algo razoavel antes de pular nas famosas tri-lanes e ser xingado eternamente.

Personagens, builds e items

Assim como o modo de obtenção dos personagens é diferente, as mecânicas geram uma grande discrepância entre Prime World e outros MOBAs. Durante as batalhas, não há itens de fato para serem comprados, como uma Sange & Yasha no Dota 2, eles são “comprados” previamente a partida.

Isso é feito na tela de edição de herói, onde o jogador escolherá quais itens e skills levar para a batalha. Sendo assim, os itens ficam limitados em relação ao nível de seu personagem, não a quantidade de gold obtida.

É um sistema digamos que.. peculiar. Ele tenta prevenir com que tenhamos heróis super fortes, mas falha ao fazer, basicamente porque tanto o farm quanto kills ou destruição de torres continuam como as principais maneiras de obter dinheiro.

Prime World

O que ele gera, porém, é um metagame onde o jogador tem de escolher se opta por uma magia mais forte ou um item. Isso obviamente vai depender muito da composição de seu time, além de sua lane.

No geral, sempre optei por usar as skills antes dos itens, mas pode ser relacionado ao meu nivel baixo. Em comparação com Dota ou League, fui relativamente mal, mas parece ser muito mais “pick up and play” do que os anteriores.

Modo Principal

Como era de se esperar, Prime World conta com o modo de três lanes / jungle consagrado por Dota. Neles, seus heróis continuam com o mesmo objetivo de sempre, destruir torres, barracks até o Nexus / Ancient / como você desejar chamar a base inimiga.

A diferença do Prime World são bandeiras. Posicionadas em pontos específicos do mapa, eles geram buffus de ataque / dano / vida para a equipe que controlá-las.

Prime World

Sinceramente? Não foi de muito o meu agrado, não sei se é pela velocidade das partidas, mais lentas do que estou acostumado com Dota, mas não tem a mesma emoção de outros mobas, nem League of Legends.

Modos alternativos

Chegamos ao real ponto forte de Prime World, seus modos alternativos. No momento contamos com um modo similar a “tower defense”, um PVP de 4 jogadores que devem matar um dragão, um PVP no estilão “all mid”, Apocalypse e Switcharoo.

O primeiro, pode ser jogado tanto single quanto multiplayer. Após escolher o seu herói, você tem de obter itens espalhados pelo mapa para recuperar as torres e defender sua base do ataque de inimigos. Algo bem parecido a o que temos em Warhammer: Dawn of War II, o Last Stand, só que com uma variedade maior de personagens e menor de itens.

Gosto muito de modos de wave / survival então esse caiu como uma luva em meus gostos. Ele é desafiante o suficiente tanto em single como multiplayer. Não espere que será facil caso seu herói esteja mega forte. Os inimigos batem e batem pesado.

Prime World

Como era de se esperar, o Outpost, descrito acima como all-mid coloca três personagens de cada time em uma única lane para se estapearem até que o primeiro destrua a base oponente. Obviamente, isso é uma zona total.

Chega a um ponto que os heróis estão fortes demais, não se entende quem tacou qual skill, as torres caem em um segundo e por aí vai. Pelo menos gera uma boa dose de diversão

Apocalipse é uma mudança no modo tradicional, tri-lane. Quando um herói morre, ele pode voltar como um zumbi para atormentar você ou seu oponente. É interessante de inicio, mas não o suficiente para ser jogado seguidamente. O fato de não ter gostado do modo principal pode ter contribuído.

O mesmo vale para o Switcharoo, onde você e seu companheiro trocam de heróis instantaneamente ao entrar na partida 5v5. O conceito é legal também, mas não muda muito do que temos do All-Random do Dota 2 e outros games.

No geral, se fosse para jogar Prime World, jogaria pelo modo de waves, que me divertiu muito.

Tecnicalidades

Eu joro que tentei, tentei e tentei gostar da estética do mapa principal de Prime World, mas não consegui. Com a exceção de alguns heróis, tudo é muito feio. Parece que a estétitca usa elementos “temporários” que serão aprimorados no futuro.

Os heróis são mais ou menos. Alguns eu gostei muito de sua estética, enquanto o outro era um homem bigodudo sentado em um sapo (que?). Meu preferido foi o Faceless, mas não me agradou muito sua seleção de skills.

Prime World

Para aqueles que não possuem um computador top, Prime World parece funcionar muito bem até mesmo nos mais fraquinhos, já que não há efeitos de partículas ou magias que possam causar lentidão ou queda na taxa de quadros. Só não vai me colocar um pc mega vagabundo tambem, né?

Prime World – Conclusão

Prime World é um MOBA que não deve ser jogado todos os dias, como Dota, League , SMITE, dentre outros. É para se jogar de tempos em tempos, se divertir com amigos e definitivamente não ser levado a sério.

Acredito que há sim espaço para MOBAs não tão “hardcore”, Prime World oferece variedade o suficiente para esse tipo de público-alvo.

A análise foi feita com base em uma cópia de acesso antecipado enviada pela Nival

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Tags: mobanivalprime world
Lucas Moura

Lucas Moura

Após trabalhar em revistas e sites como EGW e BABOO, Lucas fundou o Hu3BR pela sua paixão em jogos de estratégia, indies e a interconexão entre sistemas e emoções humanas.

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